O “Paraíso Selvagem” é uma espécie de balneário mantido pelo índio Jurandir Kawak desde antes da área do Vale do Catimbau se transformar em Parque. Jurandir é índio Fulni-ô, da cidade de Águas Belas, município localizado a poucos quilômetros de Buíque. Descendente de índios e escravos, fala constantemente da avó negra, do avô índio e diz ter ido parar no Catimbau após receber um chamado num sonho. Acredite-se ou não na versão de sua chegada, a verdade é que hoje é impossível falar no Vale do Catimbau sem citar o Paraíso Selvagem. No local foi construída toda uma atmosfera que dialoga perfeitamente com as atrações do Parque.
Entre outras coisas, o local hoje conta com lagoas artificiais, represando as águas das nascentes existentes do interior da propriedade, hospedagens em formato de oca indígena, sítios arqueológicos, incluindo belos cemitérios indígenas existentes no interior da propriedade, além de um dos mais belos mirantes de todo o Parque Nacional do Catimbau, de onde é possível ver a Pedra do Cachorro, a Pedra do Elefante, a Vila do Catimbau e outros atrativos.
As atrações geológicas do Paraíso também se destacam, com todas as rochas puxando para o vermelho característico do arenito milenar do Catimbau.
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