Uma das trilhas mais cansativas que já fizemos! Localizada em uma propriedade particular, foram aproximadamente 14 km de ida e volta. Dividimos os primeiros dois quilômetros entre pastos e um matagal na altura do peito, mas logo saímos dele, atravessamos uma ponte suspensa e entramos em uma trilha mais tranquila. Tivemos de atravessar o rio e percorrer alguns metros pela mata e depois de sair dela e os quilômetros seguintes, em sua maioria, foram percorridos saltando entre as pedras ou caminhando pelo rio, nas partes mais rasas. Conforme íamos atravessando o Canyon, as pedras ficavam maiores e era exigido maior esforço para atravessá-las. Chegamos ao final do Canyon e encontramos a Cachoeira da Água Fria exaustos! Apesar do cansaço, queríamos conhecer cada canto daquele pequeno tesouro, escondido bem no fundo do cânion.
Por mais que gostaríamos de permanecer ali, o caminho de volta era longo e tínhamos de sair da mata antes do anoitecer, e sendo assim, iniciamos nossa volta até o carro e como sempre, a volta parece muito mais fácil que a ida, voltar ao início da trilha não exigiu muito mais de nossa energia e logo chegamos, mas, não poderíamos ir embora sem dar um último mergulho no rio embaixo da ponte que atravessamos no início. Este banho fechou com chave de ouro nosso dia, levou com ele o cansaço, o suor, o calor e a coceira provocada pelo mato, revigorou nossas forças para finalizarmos os últimos dois quilômetros até o estacionamento.
Ao longo do Canyon conhecemos também outras duas cachoeiras, a Cachoeira da Fumaça Fria e a Cachoeira Bica D’Água.
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